sexta-feira, 16 de maio de 2014

Lição 8 – A Lei de Deus e a Lei de Cristo

(Mateus 22, João 13, Gálatas 6)

 


Introdução: Você está chateado? Espero que não! Você pode estar preocupado com as últimas lições, que parecem repetir os mesmos conceitos. Se você está chateado, peço desculpas. Por outro lado, é fundamental compreender a graça - e,ouvir falar sobre ela, mais de uma vez, é uma bênção. A boa notícia, para quem está chateado, é que nossa lição dá uma guinada, nessa semana, para explorar o que significa graça, na vida diária. A boa notícia, para aqueles que sentem que poderiam, ainda, fazer uso de um pouco de repetição, acerca da graça, é que, de modo geral, ainda estamos no mesmo assunto. Vamos mergulhar em nosso estudo bíblico e aprender mais sobre lei e graça!


I. Lei e Amor

A. Leia Mateus 22:34. Quão espertos eram os fariseus? (Aparentemente, eles se achavam mais espertos que os saduceus. Eles achavam que era sua vez de jogar o jogo chamado "levar a melhor sobre Jesus." Os saduceus não podiam vencer mas, os fariseus achavam que podiam.)

B. Leia Mateus 22:35-36. Esta é uma pergunta difícil? Se você acha que sim, por quê? (Consultei alguns comentários bíblicos e o que descobri foi que teólogos judeus não podem concordar com a resposta. Quando pediram para Jesus expor Sua opinião, os fariseus criaram um conflito entre Ele e, pelo menos, com alguns dos principais estudiosos – ou, assim eles esperavam.)

C. Leia Mateus 22:37-40. Vamos voltar para um tema que mencionei várias vezes: a lei moral foi estabelecida por Deus, como um reflexo de Seu amor pelos seres humanos. Deus sabia a respeito da operação da lei natural e, para nos proteger de, involuntariamente, sermos prejudicados pela lei natural, Deus nos deu a lei moral. Será que minha teoria se encaixa com o que Jesus disse aqui? (Jesus disse que toda a lei de Deus se baseia no amor. Se o objetivo da lei é produzir amor em nós, faz todo o sentido que a motivação de Deus, ao nos dar a lei, também, foi o amor.)

1. Se a razão para a lei é o amor de Deus por nós, e o seu objetivo é amarmos as outras pessoas, Deus teria uma razão para acabar com a lei?

2. Que vantagem há em estar livre da lei? (Estar livre da penalidade da lei é uma coisa (graça) mas, estar livre da proteção da lei é loucura.)

II. Nova Lei para o Amor

A. Leia João 13:33. Se você fosse um dos discípulos de Jesus, isto o preocuparia? (Você é um discípulo! Por que você não pode ir aonde Jesus vai? Isto é preocupante.)

B. Leia João 13:34-35. Como Jesus pode dizer que isso era um "novo mandamento" se acabamos de ler, em Mateus 22:39-40, que amar o próximo é um resumo de ambas: da lei e das declarações dos profetas do passado? Esse mandamento era muito velho, certo?

C. Vamos reler Mateus 22:39. Pense, cuidadosamente, sobre isso: qual é, exatamente, o critério de conduta, quando somos instruídos a amar nosso próximo como a nós mesmos?

1. Vamos considerar um exemplo. Se você tem estado lendo minhas lições, há muito tempo, você sabe que, regularmente, me refiro a cortar a grama de meu vizinho idoso. Isto quer dizer que, quando eu ficar mais velho, vou esperar que alguém mais jovem venha cortar a grama para mim? (Sim. Esse é um critério que estabeleci para mim mesmo.)

2. Suponha que eu nunca espere que alguém venha cortar a grama para mim. Eu estaria seguindo o mandamento de Jesus, se falhar, ao não cortar a grama de um vizinho idoso? (Jesus parece fazer de nós um padrão, para a forma como tratamos nosso próximo. Se não esperamos nada para nós mesmos, então, não precisamos proporcionar nada para nosso próximo, certo?)

D. Releia João 13:34. Jesus estava dizendo, para Seus discípulos, que Ele estava indo para Sua morte e ressurreição. Você morreria por seu inimigo? Veja Romanos 5:10. Você daria a vida de seu filho, para que alguém mais pudesse viver? (Não! Nunca!)

1. Como o mandamento de Jesus tornou-se "novo" para Seus discípulos? (Ele é, absolutamente, novo. O velho critério para amar nosso próximo, transforma-se no nosso próprio critério. Jesus nos disse que o novo critério era o Seu critério – Ele estava disposto a morrer por nós, quando éramos Seus inimigos! Este tornou-se o novo padrão para o amor!)

III. Lei de Cristo

A. Leia Gálatas 6:1. Este é o pecador que veio para a igreja e confessou? (Esta pessoa foi pega, quando ela não esperava por isto.)

1. Que tipo de atitude você esperaria de uma pessoa que foi "pega em flagrante"?

2. Que tipo de atitude deveria ter um povo espiritual? (Deveriam ser gentis. O objetivo é a restauração e, não, a condenação.)

3. Eu estava lendo sobre a forma como nossas igrejas tratam os homossexuais. A reclamação é que nós condenamos, ao invés de tentarmos restaurar. Você concorda?

B. Releia a última parte de Gálatas 6:1 Você acha complicada a questão sobre como a igreja se relaciona com a homossexualidade? (Esta lição atinge muitas culturas. Eu poderia falar, somente, sobre os Estados Unidos. A questão complicada aqui é que aqueles que condenam a igreja, não acham que a homossexualidade é pecado.)

a. Quão "mansamente" você "restaura" aqueles que não admitem que suas condutas são pecaminosas?

b. A advertência quanto a ser pego no pecado, nos ensina a manter uma clara visão sobre a natureza do pecado? (Sim. Quando nos aproximamos do pecador, nossa simpatia por ele pode transformar-se em simpatia pelo pecado.)

C. Leia Gálatas 6:2. Considere duas questões. O que significa carregar os fardos dos outros? Qual é a lei de Cristo? (Acabamos de aprender que a "nova lei" de Jesus é amar os outros como Jesus nos amou. Assim, carregar o fardo dos outros é ajudá-los com a questão de seus pecados.)

1. Vamos voltar para o comportamento homossexual. Você carregaria o fardo de um homossexual? (Gentileza. Muitos homossexuais dizem que eles são, por natureza, atraídos por pessoas do mesmo sexo. Sabemos que o problema dos nossos pecados é a teimosia e que ela surge de nossa natureza pecaminosa. Na restauração, a simpatia pode ajudar. Mas, a restauração é sempre o objetivo.)

D. Leia Gálatas 6:3. Como podemos pensar que somos alguma coisa, se não somos nada? (Tiago 2:8-11 nos diz que, se tropeçarmos em um ponto da lei, tornamo-nos culpados de quebrá-la, inteiramente. Não podemos parabenizar-nos por sermos heterossexuais, pois o pecado do orgulho leva-nos a ser como outros pecadores.)

1. A postura de que nós também somos pecadores, nos ajudaria em nossos esforços de restauração?

E. Leia Gálatas 6:4-5. Por que agora nos é dito para "carregar nossa própria carga" se tínhamos ouvido, antes, que deveríamos "carregar os fardos uns dos outros"? (Levar nossa própria carga é reconhecer e assumir a responsabilidade pelos nossos próprios pecados. Se reconhecermos apenas os pecados dos outros, mas não, os nossos pecados, dificilmente, poderemos ajudar os outros com seus pecados.)

1. Por que é importante não nos compararmos com os outros? (Voltamos para a nova lei de Cristo – o critério para a comparação é o amor de Jesus por nós.)

F. Leia 1 Coríntios 9:19-21. Isto nos ajuda a entender o que significa carregar os fardos dos outros? (Sim.)

1. O que você faria, exatamente, se estivesse seguindo as instruções de Paulo? Se tornaria pecador, para ganhar pecadores? (Este não pode ser o significado, pois Gálatas 6:1 nos ensina a estarmos atentos à tentação, quando estivermos carregando os fardos dos outros. Ao invés disso, acho que a aplicação prática deste conselho é evitar ressaltar as diferenças, em nossos pontos de vista.)

IV. Colheita de Amor

A. Vamos voltar para Gálatas. Leia Gálatas 6:7-9. Temos falado sobre carregar as cargas – não apenas as nossas mas, também, as dos outros. Habitualmente, não fico entusiasmado quanto a levar coisas. Qual é a boa notícia aqui? (Somos recompensados por isto!)

1. Nossa recompensa é a vida eterna? Se for assim, levar fardos ganha nossa salvação? (Leia Gálatas 2:15-16. Paulo não está dizendo que nossas obras ganham a salvação. Ao contrário, ele está nos dizendo que escolher viver pelo Espírito e, não, por nossa natureza pecaminosa faz uma enorme diferença em nossa vida. Nossas obras não nos salvam, mas nossa decisão, ao aceitarmos Jesus, como nosso Salvador, é seguida, naturalmente, de decisões com amor, para tratar daqueles que nos rodeiam.)

B. Leia Gálatas 6:10. Quem deve ser o alvo especial de nossa ajuda? (Nosso irmãos de fé.)

C. Amigo, a graça é mais do que receber, imerecidamente, a vida eterna, como resultado da vida, morte e ressurreição de Jesus, em nosso favor. A verdadeira graça produz em nós amor, como Jesus mostrou por nós. Um amor no qual damos nossa vida pelos outros. Um amor que reconhece que nós, também, somos terríveis pecadores. Um amor que nos abençoa muito mais do que se vivermos, com egoísmo, uma vida medíocre. Você vai se comprometer, hoje, a pedir que o Espírito Santo inspire sua vida com amor?

V. Próxima semana: Cristo, a Lei e o Evangelho.

Direito de Cópia de 2014, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras pertencem à Bíblia de Estudo da Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. As frases entre chaves { } foram acrescentadas pelo tradutor e não constam no original. Ore pela direção do Espírito Santo enquanto estuda.

 
Estes comentários referem-se às Lições da Escola Sabatina, publicadas em Português pela Casa Publicadora Brasileira, cujo original pode ser encontrado semanalmente em "http://www.cpb.com.br/htdocs/periodicos/les2014.html"

Tradução: Denise de Mesquita



 
 
 

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