segunda-feira, 16 de agosto de 2010

A Redenção em Romanos - Lição 08

O Homem de Romanos 7
(Romanos 7)

Introdução: Na semana passada aprendemos que, pelo batismo em Jesus, nós “morremos para o pecado” (Romanos 6:2). Aprendemos que isso quer dizer que somos “libertados do pecado” (Romanos 6:18). Como ist0 funcionou na última semana? Você acha que teve uma semana livre de pecados? Teve o prazer de viver uma vida perfeita? Se não, qual você acha que é o problema? Se você tivesse prestado mais atenção à lição da semana passada, estaria livre do pecado? Ou você está tendo problemas para avaliar os escritos de Paulo em comparação com a realidade da tua vida? Uma vez que a Bíblia é a verdade e a infalível palavra de Deus, precisamos cavar mais fundo para descobrir o que Deus está tentando nos ensinar. Vamos mergulhar na continuação da mensagem de Paulo!

I. Mortos

A. Leia Romanos 7:1. Quantos pecados as pessoas mortas comentem? (Nenhum.)

1. Você diria isto tem a ver mais com o fato de estarem mortos do que com a autoridade da lei?

a. Em caso afirmativo, como você explica a declaração de Paulo?

B. Leia Romanos 7:2-3. A mulher aqui está viva. Como a liberdade da mulher é uma ilustração de que a lei não tem autoridade sobre pessoas mortas? (É o homem quem iria reclamar se sua esposa se casasse com outro homem. A lei lhe dá autoridade para fazer uma reclamação contra sua esposa. Mas quando ele morre, nem ele nem sua esposa estão vinculados à sua ação legal. A autoridade legal morre com a pessoa.)

C. Leia Romanos 7:4. Vamos analisar esta analogia. Quem representa você na analogia de Paulo? A esposa, o marido morto ou a novo marido? (a esposa.)

1. Quem é representado pelo marido morto? (A lei.)

2. Quem é representado pelo novo marido? (Jesus – “Aquele que ressuscitou dos mortos”.)

3. Se o teu relacionamento com a lei é semelhante ao relacionamento de uma esposa para com um marido morto, o que isto quer dizer com relação à nossa obrigação para com a lei? (Ela não tem autoridade sobre você.)

a. Mais adiante, Paulo fala contra a cobiça. Se a lei contra a cobiça é semelhante a um marido morto, posso cobiçar tudo o que eu quiser? (A autoridade da lei era esta: se você a quebrar, você morra. Quando Jesus morreu, aqueles que O aceitam no batismo, morreram. Portanto, a autoridade da lei contra a cobiça (se você cobiçar, vai morrer) não tem mais força. A penalidade foi paga.)

4. Se o que acabei de escrever é verdade, o que podemos dizer da última frase de Romanos 7:4: “a fim de que venhamos a dar fruto para Deus”?

a. Cobiçar é um fruto para Deus? (É claro que não! Em vez de evitar cobiçar por que seríamos mortos por causa disso, agora nós evitamos cobiçar por cause de nosso amor para com Deus.)

b. Todos estão livres da lei? (Se você não morreu com Jesus no batismo, então a autoridade da lei está sobre você e você morrerá pelos pecados que cometeu.)

II. Novo Serviço

A. Leia Romanos 7:5. A lei me leva a pecar? (Não por si mesma. Paulo diz que quando a nossas “paixões pecaminosas” estavam no controle de nossas vidas, então o mandamento contra a cobiça nos levava a cobiçar.)

1. Isto parece certo para você? Você já viu um belo carro, ou uma formação rochosa interessante com uma placa “Não toque”? O que te vem à mente? (Tocar!)

2. Recentemente fui a um belo museu automobilístico. Não havia absolutamente nenhuma placa “Não toque”. Eu pensei: “Eles devem ter uma regra assim. Os outros museus têm!” O fato de que a regra para não tocar deveria existir me fez lutar comigo mesmo se eu deveria tocar. (Eu toquei, uma vez, furtivamente!)

B. Leia Romanos 7:6. Estamos livres para pecar da forma que quisermos? (Não. Nós [estamos livres para que} “sirvamos conforme o novo modo do Espírito.”)

1. “Servir”. O que isto quer dizer? (Lembre-se do que estudamos na semana passada. Romanos 6:17-22 nos disse que agora somos “escravos da justiça.” O benefício de ser um escravo da justiça é que ela “leva à santidade” (Romanos 6:22).)

2. O que isso nos fala acerca do pecado? Não precisamos mais nos preocupar com ele?

a. A analogia de Paulo diz que estamos casados com um novo marido: Jesus. O que o nosso novo marido diz acerca do pecado? (Isto nos leva ao centro absoluto das coisas. Jesus morreu por causa das exigências da lei. Nossa compreensão disto, nosso amor por Jesus por causa do que Ele tem feito {por nós}, significam que queremos obedecer a Jesus. Em vez de ver placas de “Não toque” no museu de carros, agora nós amamos o carro e não vamos querer danificá-lo tocando-o.)

III. A Lei e Eu

A. Leia Romanos 7:7-11. A lei é má? (Não. A lei é boa, porque ele me mostra a vontade de Deus. Ela ilumina o pecado.)

1. Se a lei é tão boa, por que ela é um problema? (Porque não consigo cumpri-la. Ela me mostrou a maneira de viver corretamente, mas não consigo fazer isso por mim mesmo. Isto quer dizer que eu morreria por causa das exigências da lei.)

B. Leia Romanos 7:12-13. Se a lei não é má, o que é então? (Santa, justa e boa!)

1. Alguns cristãos dizem que a lei foi abolida. Isto parece estar certo, baseado no que acabamos de ler? (Não. A lei é boa. A lei é o nosso instrutor. A lei mostra o santo padrão de Deus. Apenas não estamos sob sua autoridade, porque morremos quando Jesus morreu. Portanto, a lei não pode mais nos matar, enquanto permanecermos em Jesus.)

C. Leia Romanos 7:14-20. Por que eu não consigo guardar a lei? (A lei é boa e eu não sou.)

1. Note que Romanos 7:14 diz que eu sou um “escravo do pecado”. Pensei que havíamos aprendido na semana passada (Romanos 6:16-18) que não sou mais um escravo do pecado, mas um escravo da justiça. Que escravidão é esta? (Penso que Paulo está falando do homem natural.)

a. Romanos 7:20 diz que “o pecado” me faz fazer isso, não eu mesmo. Isto quer dizer que não somos responsáveis pelos nossos pecados?

D. Leia Romanos 7:21-24. Paulo parece estar escrevendo sobre como ele costumava ser e como ele é agora? (Certamente que parece ser agora.)

1. Quando decidimos que Paulo estava escrevendo antes sobre o homem natural, isto deveria estar no passado, certo? (Aparentemente não!)

E. Leia Romanos 7:25. Paulo é escravo do pecado e escravo da justiça? (É triste, mas sim! Ele tomou a decisão mental de seguir a Jesus. Seu corpo ainda não foi convertido!)

1. Estamos no mesmo barco? (Louvado seja Deus por estas esclarecedoras palavras de Paulo. Anteriormente, Paulo escreveu (em Romanos 6:6) que “o nosso velho homem foi crucificado com [Jesus], para que o corpo do pecado seja destruído, e não mais sejamos escravos do pecado.” Este texto sugeria que a batalha com o pecado na minha vida me mostrava que eu não estava à altura dos padrões cristãos. Mas a admissão de Paulo de que ele também tem a sua natureza pecaminosa, a qual lhe traz problemas todos os dias, faz com que eu me sinta muito melhor.)

2. Note Romanos 7:22-23 novamente. Alguma coisa que estudamos até aqui significa que podemos ignorar com segurança a lei de Deus? (Paulo diz que uma “guerra” está acontecendo em nossas vidas. Precisamos da lei para nos lembrar do padrão de Deus. Precisamos do Espírito de Deus para nos guiar no caminho. Mas, ainda temos uma guerra contra o pecado em nossas vidas. Louvado seja Deus que a lei não tem autoridade sobre nós. Quando descobrimos que ainda estamos cometendo erros, ainda somos apanhados pelo pecado, a boa notícia é que já pagamos a penalidade da lei através de Jesus Cristo, nosso Senhor! Contudo, isto não nos livra da responsabilidade de continuar guerreando contra o pecado em nossa vida. Ao contrário, isto nos dá o motivo para guerrearmos, com o poder do Espírito Santo, contra o pecado em nossas vidas.)

F. Amigo, você vê que não pode vencer a guerra contra o pecado? Você vê que a morte eterna é o teu destino? A única maneira de escapar é aceitar a vida e morte de Jesus em teu lugar. Você vai aceitar hoje a oferta de Jesus? Vai ser batizado, se ainda não foi, para que a penalidade da lei em teu caso seja paga e você possa ter a esperança da vida eterna?

IV. Próxima Semana: Liberdade em Cristo

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Direito de Cópia de 2010, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses.
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