terça-feira, 9 de junho de 2009

A Caminhada Cristã - Lição 11

Mordomia (Mateus 25)

Introdução: A ordem das lições deve estar invertida, certo? Nós desfrutamos da lição sobre o dia semanal de descanso, e depois aprendemos sobre aquelas férias eternas, o Céu. Na semana passada voltamos ao trabalho com o “discipulado” e agora (que horror!) “mordomia!” Não deveríamos terminar os estudos com uma nota de elevação? Ou será que a mordomia é uma nota de elevação? Sempre que alguns oficiais aparecem na minha igreja para discutir sobre mordomia, quase sempre isso significa que eles querem mais dinheiro ou mais trabalho da minha parte. Mas penso que descobriremos nesta semana que a Bíblia tem uma abordagem mais positiva a esta idéia. Vamos mergulhar em nosso estudo bíblico e aprender o que é importante sobre a mordomia!

I. Vencendo na Vida

A. Leia Mateus 25:14-15. Baseado em que o senhor deu mais dinheiro a um servo do que a outro? Seria apenas favoritismo? (Não. Os servos variavam em suas habilidades naturais. Ele deu ao servo com mais habilidades naturais uma quantia maior de dinheiro.)

1. Isto era injusto? Não deveriam todos receber a mesma quantia de dinheiro?

a. Ou isto seria injusto para com o servo com mais talentos naturais, porque agora ele tinha um desafio maior?

B. Leia Mateus 25:16-18. Existe algum argumento em favor da abordagem do servo do “um talento”? O que dizermos da recente queda no mercado de ações? E das preocupações sobre nossas instituições bancárias? Será que um buraco no chão não seria a maneira mais segura de conservar o capital?

1. Há alguma razão para acreditar que o homem com um talento não estava procedendo de boa fé? (Sim. Se o senhor quisesse que seu dinheiro fosse protegido escondendo-o, poderia tê-lo escondido ele mesmo – e sem assumir o risco de deixar que o homem do um talento soubesse onde estava.)

C. Leia Mateus 25:19-23. Por que o homem que produziu apenas mais dois talentos recebeu o mesmo elogio do homem que produziu mais cinco talentos? Isto é justo? (Ambos dobraram aquilo que lhes foi dado. Isto demonstra que, uma vez que o senhor distribuiu o dinheiro com base na habilidade natural, ele não impôs uma penalidade para uma falta de talento natural. A questão não é quais talentos você tem ao nascer, a questão é o que você faz com os talentos que tem.)

D. Leia Mateus 25:24. Isto revela a maneira de pensar do homem que tinha um talento. Por que ele xinga o seu mestre (“homem severo”)?

1. Não é verdade que uma pessoa não deveria receber lucro pelo trabalho duro de outra pessoa? Isto não é chamado de “exploração”?

E. Leia Mateus 25:25. Espere, o homem com um talento mudou a sua história? (Sim! Agora ele está dizendo que estava com medo. Primeiro, ele fala que o senhor é um capitalista, e depois diz que está com medo.)

F. Leia Mateus 25:26-27. Como o senhor analisa o problema? O homem que tem um talento está com medo? Ele tem uma reclamação legítima a respeito dos capitalistas? (O senhor o chama de “mau e negligente”.)

1. O senhor está certo em chamá-lo de “mau”? Eu pensei que o homem que possuía um talento estava levantando uma objeção moral. (Isto encerra a idéia de que o capitalismo é ruim aos olhos de Deus! O termo “mau” sem dúvida tem a ver com o fato de o servo ter uma obrigação de avançar a causa do senhor. “Negligente” se aplica, porque não ele fez praticamente coisa alguma.)

G. Leia Mateus 25:28-30. Por que o homem que tinha dez talentos deveria receber o pouco dinheiro que o homem que tinha um talento possuía? Agora, o homem com dez talentos tem uma “grande quantidade”, enquanto que o homem com um talento não tem coisa alguma. Isto é justo? (Vamos analisar o mistério na próxima seção, quando leremos Mateus 25:34-40.)

H. Vamos voltar um momento e considerar essa história. O que Jesus está nos ensinando? Este texto é sobre dinheiro, talentos e tempo? (Esta é uma “parábola do reino”. Todas as histórias deste capítulo te a ver com maneiras de chegar ao céu.)

1. Quando o “homem da mordomia” chega por aqui, minha reação é que ele vai terminar com mais e eu vou terminar com menos. O que esta história nos ensina sobre a mordomia? (A história se refere especificamente a dinheiro, mas penso que isto simboliza todos os tipos de talentos naturais. A maneira de ter “mais” é colocar o teu dinheiro e talentos para trabalhar (Mateus 25:16). A grande coisa aqui é que não importa quanto talento foi dado a você no princípio. O que importa é o que você faz com isso. Se você é fiel, será recompensado com mais. Mordomia é sobre ter mais.)

II. Considerando os Pobres

A. Leia Mateus 25:31-40. Será que o homem com um talento, especialmente depois de ter sido lançado fora pelo seu senhor, sem dinheiro, se qualificaria como (verso 40) “algum dos meus menores irmãos”?

1. Vamos assumir que você é o homem que tem (agora) onze talentos (o senhor acabou de te dar o talento do homem negligente e mau), e você se depara com o homem que (agora) está sem talentos. Jesus ensina que você deveria dar algum dinheiro para o homem sem talentos?

a. Isto não anularia a decisão do senhor?

b. Você acha que faz diferença o fato de que a história não menciona dinheiro? O faminto recebe comida; o sedento, água; o estranho, um convite; aqueles que precisam de roupas, roupas. Por que ninguém recebe dinheiro? (A história anterior sobre os talentos menciona especificamente o dinheiro. Esta história não menciona o dinheiro em momento algum. Se estamos certos de que ao darmos dinheiro ao homem que (agora) está sem talentos, depois que o senhor retirou o dinheiro dele, será um problema, então suprir as necessidades do homem sem talentos faria sentido.)

2. É possível que, embora Jesus se refira ao dinheiro na primeira parábola, ele é simbólico e teria pouco a ver com dinheiro? (Se voe olhar Mateus 13:12, achará a mesma afirmação para “dar mais ao diligente, tirar do negligente”, em um contexto claramente espiritual.)

3. É possível que quando o homem com onze talentos fornece ajuda ao homem sem talentos ele ainda está investindo os seus talentos? (Não nos é dito como os talentos estão sendo investidos. Se isto tem uma aplicação espiritual, então faz sentido que os talentos sejam investidos nos negócios do reino.)

B. Fiz várias perguntas para fazer você pensar sobre o que Jesus está nos ensinando. Sobre quais lições podemos ter certeza nestas duas parábolas? (Que Deus quer que sejamos diligentes ao trabalhar para Ele. Que uma parte do nosso trabalho é ajudar aqueles que estão em necessidade.)

III. Natureza dos Talentos

A. Descobrimos que Jesus contou parábolas que comparam os nossos talentos (acerca dos quais devemos ser diligentes) com dinheiro e bens. Nossos talentos também incluem as nossas habilidades naturais? (Veja novamente Mateus 25:15. “De acordo com a sua capacidade” deve se referir às suas habilidades naturais. As habilidades naturais são a chave para a quantia de dinheiro dada pelo senhor.)

B. Leia Mateus 24:45-51. Aqui está outra história de um senhor que vai viajar. Sobre qual recurso o servo deve prestar contas aqui? (Responsabilidade e tempo. Porque o “meu senhor está demorando”, o servo acredita que tem tempo para abusar daqueles que estão sob seus cuidados e desperdiçar seu próprio tempo.)

1. O tempo é um talento sobre o qual temos que ser bons mordomos? (Sim. Porém, o fato de que Deus criou para os seres humanos uma necessidade de dormir demonstra que algum equilíbrio entre trabalho e descanso é necessário.)

a. Que porcentagem do teu tempo é gasto em promover os teus interesses em comparação ao tempo gasto para o interesse de outros?

b. Que porcentagem do teu tempo é essencialmente desperdiçado e não ajuda a ninguém?

c. Como abusar de outros e desperdiçar tempo funciona para este servo? (Não muito bem. Outro final de “choro e ranger de dentes.”)

C. Amigo, vemos que seguidores diligentes de Jesus prosperam e que os seguidores negligentes, que desperdiçam, choram e rangem de dentes. Vou interpretar “ranger os dentes” como arrepender-se das decisões tomadas no passado. Você tem decisões a tomas no futuro; vai decidir ser um servo fiel e diligente de Jesus?

IV. Próxima Semana: Comunidade

=============================== Direito de Cópia de 2009, por Bruce N. Cameron, J.D. Todas as referências das Escrituras são da Bíblia de Estudo na Nova Versão Internacional (NVI), editada em 2003 pela Editora Vida – São Paulo, a menos que indicado de outra forma. As citações da NVI são usadas com permissão. As respostas sugestivas encontram-se entre parênteses. Para receber semanalmente estes comentários diretamente no teu endereço de e-mail, acesse: http://br.groups.yahoo.com/subscribe/BruceCameron ===============================

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